Depois de algum tempo aprendi que amar não significa apoiar-me em ti, que os teus beijos não são contratos e os presentes não são promessas. Ensinaste-me a aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. Aprendi a construir todas as minhas estradas no hoje, porque o terreno do amanha é incerto. Então comecei a aceitar que por melhor que sejas, vais ferir-me de vez em quando e preciso de te perdoar por isso. Vou descobrindo o que é o amor, contigo, e aprendi que se leva muito tempo para construir confiança e apenas segundos para destruí-la. Não temos que mudar de amor se compreendemos que ele muda. Percebi assim que tu me dás os melhores momentos, seja quando fazemos algo ou quando não fazemos nada, juntos. E agora sei que não importa onde já chegámos, mas sim para onde estamos a ir. A paciência requer prática. Descobri que os nossos sonhos não são uma parvoíce, e sim um incentivo para nos lançarmos no futuro. O tempo não é algo que possa voltar atrás e hoje sei, que o que realmente importa não é o que tenho na vida, mas sim quem tenho na vida.
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domingo, 17 de julho de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Defenition: love ♥
O amor é algo que não se vê, mas sente-se. Por isso, como se ouve dizer: só se vê bem com o coração, pois o essencial é invisível aos olhos.
Actualmente, é raro alguém se apaixonar por outra pessoa. No fundo, bem lá no fundo, há segundas intenções, infelizmente. Também, uma coisa que acontece, é que o sentimento que se pensa que se tem pelo outro, é pura ficção. Na minha opinião, todas as pessoas precisam de amar, principalmente, quando estão a passar por maus momentos. Pois, é nesses momentos, em que sofremos, que precisamos de alguém a nosso lado!
A primeira é simplesmente o que todos nós um dia já pensámos. O medo de perder alguém, terrível. É pensar a mais e dormir a menos. A segunda não é mais do que começar a perder o interesse na pessoa que dantes gostávamos. Já não é aquele brilhozinho nos olhos, aquela luz q nos intimida e nos aquece no doce lar. Mas é uma sensação tão boa, sentirmo-nos nas nuvens, sentir aquela auto-estima e confiança que tínhamos perdido de um outro amor perdido no tempo e espaço da memória e de uma outra desilusão. Parece mesmo que nunca aprendemos, se realmente é nossa a culpa de haver desilusões porque é que elas não acabam? Vai caindo como dominó, gota a gota. E, com as peças desse belo dominó, dessas gotas amargas, vai caindo mais um pouco de nós, só mais um pouco. Definitivamente, desiludimo-nos por um amor velho, mas o nosso querer de amar leva-nos à ilusão.
“Gosto de ti mas não quero grandes emoções, sentemo-nos e vejamos o rio passar.” - o que tenho aprendido é que não vivenciamos a desilusão apenas nesses amores, mas em toda nossa vida. Vivemos numa desilusão de nos desiludirmos.
O amor é o que é, e temos que o aceitar tal e qual como ele é, e não como queremos que ele seja. Se existe alguém neste mesmo mundo que sabe o que quero, o que necessito e anseio não é. Mas que frase sem sentido, sem nexo. Não é o que? Queremos respostas fáceis e directas. Somos impacientes, procuramos fazer as coisas o mais rápido possível para que possamos desfrutar ao máximo a nossa vida. Que hipocrisia. O que queremos não é viver ao máximo, é tapar a nossa insegurança sobre a vida, sobre nossas questões éticas, amorosas e sócio-culturais. Vivemos num Carnaval constante, onde não falta palhaçada e pessoas mascaradas, e onde não falta também o “no Carnaval ninguém leva a mal”. E estamo-nos nas tintas para o que as outras pessoas pensam – hipocrisia mais uma vez! – e não olhamos meios para atingir os nossos egocêntricos fins. Ah! Mas que desilusão de pessoas. E arranjamos mais umas férias no maravilhoso Carnaval que se encaixa no nosso próprio Carnaval existencial, onde estão as pessoas de coração de ouro, cheias de carinho. Não de boas intenções mas sim com um grande amor. Pessoas diferentes, com objectivos, sentimentos, sem querer atropelar ninguém. Pessoas que ajudam e se preocupam com os outros, e com o mundo à sua volta (?)
Quando uma pessoa diz a outra que a ama, essa pessoa supõe a expressão "para sempre". Pois não tem sentido nenhum dizer: Amo-te, mas provavelmente será só por uns meses, ou uns anos, desde que continues a ser querida comigo. Um "amo-te" que implica "só por algum tempo" não é um amor verdadeiro. É antes um "gosto de ti, agradas-me, sinto-me bem contigo, mas de modo algum estou disposta a entregar-me inteiramente, nem a entregar-te a minha vida".
Quem sabe, um dia, talvez apareça alguém que nos consiga ler os pensamentos que ainda não descobrimos dentro de nós, que os decifre e que os trague cá para fora e revele o nosso intimo.
O amor, o amor... para mim é isto: desilusões atrás de desilusões, uma rotina diária, mas ninguém o quer evitar. Como eu, também não o evito.
Laços
Olho e volto a olhar vezes sem conta para ti e vejo que ainda te adoro da mesma forma, sempre com a mesma intensidade. E odeio-me por te adorar tanto assim, e odeio-te por seres tão perfeito e por me roubares tantas vezes o protagonismo. Ou melhor, tu és e sempre adoraste ser a personagem principal.
O que posso fazer por ti, é dar-te, talvez, o maior abraço que for capaz. E dizer-te que, se calhar, és mais forte do que pensas. E não te esqueças, que estamos unidos por laços. De sangue e de coração.
domingo, 10 de julho de 2011
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